Durante o final do ano passado e inicio deste, estive acompanhado um pouco mais sobre um tema relevante que está sendo apontado por vários artigos em meios de comunicação voltados aos negócios e outras áreas, indicando a transformação digital como a bola da vez para as organizações serem cada vez mais competitivas.
A transformação digital não é de hoje considerado algo inovador, mas acompanhando nos últimos três anos como os negócios tradicionais estão buscando manter-se vivo, vejo que as estratégias adotadas, muitas delas estão sendo as mesmas usadas a anos e que infelizmente já não estão apresentando os mesmo efeitos e resultados.
Diferentes dos novos modelos de negócio que estão surgindo, gerando assim startups e negócios inovadores que com pouco tempo, sem apresentar uma infraestrutura física robusta ou de pessoas lendárias a frente, estão conseguindo alcançar resultados satisfatórios, eficientes e ainda de uma forma que alguns negócios tradicionais e com toda sua história e robustez, acabam almejando e não conseguindo conquistar.
Em um artigo da Forbes escrito por Jaison Bloomberg, presidente da empresa de análise de mercado Intellyx na qual apresenta um pôster com um roadmap de transformação digital ágil, acabou sendo apontado por ele que a transformação digital significa muito mais do que uma transformação tecnológica focada no cliente. Na realidade, representa a transformação de negócios de ponta a ponta, à medida que as organizações estabelecem a mudança como uma competência essencial.
Outro ponto que Jaison Bloomberg coloca sobre a parte da transformação da história da transformação digital é mais sobre mudança organizacional e cultural do que mudança tecnológica.
O foco maior na mudança organizacional e cultural é talvez a mudança mais significativa na compreensão da transformação digital em meus quatro anos como contribuinte da Forbes.
Ao refletir sobre o que Jaison Bloomberg escreveu, realmente temos que considerar que para um impacto positivo da transformação digital em um negócio, ela deve ser fundamentalmente trabalhada junto com a cultura interna na qual está mais susceptível ou não as novas tecnologias que estão surgindo e transformando seu mercado de atuação e também internamente em seu negócio.
Hoje constam disponíveis cada dia mais soluções tecnológicas e digitais não apenas para melhorar a vida do consumidor final, mas sim para ajudar os negócios entregaram a melhor solução possível para seus clientes. Na imagem abaixo apresentado no artigo Princípios estratégicos para competir na era digital, escrito por Martin Hirt e Paul Willmott da consultoria McKinsey & Company, mostra como á digitalização transforma as indústrias.
Fonte: Martin Hirt e Paul Willmott da McKinsey & Company.
Avaliando o que acabei acompanhando sobre o tema, apresento 4 pontos importantes que pude verificar sobre como uma estratégias de atuação digital pode gerar uma transformação ágil e competitiva dos negócios:
1º Focado no cliente;
2º Envolvendo a cultura organizacional;
3º Envolvendo a conexão com os novos modelos de negócio inovadores e com as soluções digitais que estão surgindo;
4º Estimulando uma transformação ágil mas com ações de curto, médio e longo prazo.
Jones Augusto Boeck é consultor da SAITN, spin off ligada a Neitzke Consultoria Empresarial, atuando com prospecção e transferência tecnológica para inovação em negócios. É consultor parceiro da TL Gestão.
2 Comentários
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